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terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

OS CAPANGAS INVADEM A SAPUCAÍ

        OS CAPANGAS INVADEM A SAPUCAÍ




"Os capangas de gerson e osmar curtindo a sapucaí" - sucesso em novela Volta por cima, atores que fazem contraventores na novela se divertem no camarote arpoador. Ou será que estão trabalhando?


Roberto Rowntree Anderson Greco Camilo Drakon Rafa Durand Douglas Felix


segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

A justificação pelo esforço

                                 




SAÚDE TOTAL


CONVERSAS PSICANALÍTICAS COM O DR. EDUARDO BAUNILHA


                                  A JUSTIFICAÇÃO PELO ESFORÇO

Na conversa passada lemos a respeito das faces apresentadas pela dor e, mesmo que entendamos o porquê que muitas vezes a sentimos e o que podemos fazer para minimiza-las, ninguém gosta de tê-las.

Mas por mais contraditório que possa parecer, você sabia que quando sofremos para conseguir alcançar um alvo, um objetivo, é provável que o valorizemos mais do que se ele fosse alcançado com determinada facilidade?

Agora vamos pensar na seguinte situação: você estuda muito para passar no vestibular, ou para fazer uma prova no mestrado ou no doutorado. Vive momentos desafiadores, perde noites de sono, deixa de sair com colegas ou o par romântico e quando chega na Universidade percebe que muitos dos colegas são relapsos, não assistem as aulas com interesse, não leem os textos para discussão e outras coisas mais. Uma pessoa objetiva veria pessoas como estas como desleixadas, descompromissadas e ingratas até, mas você não age da mesma maneira. Sabe por quê?

Todos os esforços que despendeu para adentrar em um campos acadêmico, faz com que você diminua a dissonância, tentando buscar situações favoráveis dentro de toda esta decepção. O que poderia ser visto como desleixo é substituído por falta de tempo ou coisa do tipo. Interessante, não é? Parece um tipo de compensação pelo esforço desprendido, por toda o sofrimento sentido para estar juntamente com estas pessoas.

Então valorizamos mais as vitórias que são alcançadas com muito sofrimento? Isso significa que gostamos de sofrer?

Evidentemente que não, ninguém gosta ou merece sofrer, mas a questão é que alcançar uma meta com um esforço maior torna-se atraente e adentra em um processo chamado justificação do esforço.

Mas independente de sofrer ou não, buscar e correr atrás de vencer nossas metas é sempre um bom negócio. Afinal, o que é a vida sem objetivos?

Um grande abraço para você!

Instagram: eduardo_baunilha_psicanalista

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

Depressão e vida moderna: como lidar?

      Depressão e vida moderna: como lidar?



Por Débora Máximo 





A vida moderna trouxe avanços tecnológicos, conexões instantâneas e uma rotina dinâmica, mas também intensificou desafios emocionais e psicológicos. A pressão por produtividade constante, o excesso de informações e a falta de tempo para atividades prazerosas têm contribuído para o aumento dos casos de depressão. Essa condição, muitas vezes chamada de "o mal do século", afeta milhões de pessoas, tornando-se um problema de saúde pública global.


A falta de equilíbrio entre vida pessoal e profissional é um dos fatores que agrava esse cenário. Muitas pessoas se sentem sobrecarregadas com prazos, metas e a necessidade de se manterem competitivas em um mundo acelerado. Isso, aliado ao isolamento social que a tecnologia -  paradoxalmente - pode promover, faz com que sentimentos de tristeza, apatia e desesperança se tornem frequentes. Identificar os sinais precoces de depressão e buscar ajuda é essencial para evitar que o problema se agrave.


Se concentrar no momento presente como um estado consciente, se atendo à parte positiva da situação, cultivando emoções, pensamentos e comportamentos que fortaleçam o bem-estar e a resiliência, é fundamental ao invés de focar apenas nos problemas. É preciso escolher o tempo certo para resolver as dificuldades e não se prender a elas.


Lidar com a depressão na vida moderna requer mudanças de hábitos e estratégias de autocuidado. Práticas como meditação, exercícios físicos e momentos de desconexão das telas podem ajudar a aliviar os sintomas. Além disso, é fundamental cultivar relacionamentos saudáveis, estabelecer limites no trabalho e priorizar atividades que tragam bem-estar. A busca por apoio profissional, como psicólogos e psiquiatras, também é crucial para o tratamento adequado.


Por fim, é importante lembrar que a depressão não é sinal de fraqueza, mas uma condição médica que pode e deve ser tratada. Reconhecer as próprias limitações, pedir ajuda e desacelerar podem ser os primeiros passos para reencontrar o equilíbrio e a qualidade de vida. Em um mundo que exige tanto de nós, aprender a priorizar a saúde mental é um ato de coragem e autopreservação.


Divulgação
Débora Máximo: "Lidar com a depressão na vida moderna requer mudanças de hábitos e estratégias de autocuidado" 

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

As faces da dor

                                




SAÚDE TOTAL


CONVERSAS PSICANALÍTICAS COM O DR. EDUARDO BAUNILHA


                                                          AS FACES DA DOR

O que dói mais: uma perna quebrada ou um coração partido? Acredito que se formos fazer esta pergunta em uma plateia, certamente teríamos opiniões bem contrastantes, não é mesmo?

Evidentemente que a dor de uma perna quebrada vai ser visível, portanto, mais sentida, talvez celebrada; mas a dor de uma humilhação, de uma rejeição ou de um insulto, machuca tanto quanto a dor física.

Isso acontece porque as regiões cerebrais que são ativadas quando temos uma dor física, mantém uma conectividade com nossa necessidade de apego social, portanto, provoca dor. Ou seja, sentir-se mal diante de uma situação embaraçosa significa ativar sistema responsáveis por sentirmos o desconforto da dor.

Um experimento observado pelos pesquisadores Naomi Eisenberger e Matthew Lieberman feito com estudantes universitários prova o que relatamos acima. Olha o que fizeram.

Eles colocaram 3 estudantes para jogarem cyberball. Em um dado momento, um dos três, que na verdade estava sendo monitorado, foi rejeitado pelos outros dois, que continuaram o jogo sem solicitarem a participação deste. E veja o que aconteceu: a ressonância magnética funcional – um procedimento que identifica as regiões cerebrais ativas pelo monitoramento do fluxo sanguíneo – identificou que, quando rejeitado, o cérebro do jogador, foi ativado na região que provoca o mesmo sofrimento daqueles que recebem picadas de agulha, choques elétricos ou outras dores físicas induzidas experimentalmente.

Isso é tão real que quando somos traídos, rejeitados, abandonados, ou não considerados, uma das frases que falamos com muita frequência é “estou com uma dor no coração”.

Percebemos então a real importância da conexão com o outro, do estar junto, de ativar a empatia cognitiva, que nos leva a sentir com o outro e participar ativamente do seu sentimento, seja ele bom ou desafiador.

A dor social é uma ferramenta de sobrevivência, pois nos leva a ligar nosso coração a outros corações, em busca de acolhimento e paz. Condutos que de tão importantes, se não forem buscados e conservados não conseguiríamos sobreviver.

Um grande abraço para você!

Instagram: eduardo_baunilha_psicanalista

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